Em muitas fazendas de aves no Brasil e na América Latina, gaiolas de galinhas poedeiras começam a mostrar sinais de corrosão após apenas 3 a 4 anos de uso — mesmo com manutenção regular. Isso não é apenas um problema estético; é uma perda direta de produtividade, aumento de custos e risco à saúde das aves. A solução está em entender os materiais por trás da durabilidade.
O aço carbono Q235 é amplamente utilizado na fabricação de equipamentos agrícolas por sua combinação única de resistência mecânica (tensão de escoamento mínima de 235 MPa), ductilidade e custo-benefício. Em testes comparativos, gaiolas feitas com Q235 mostraram até 30% menos deformações sob carga constante em comparação com aços mais baratos como o A36 ou aços reciclados de baixa qualidade.
| Tipo de Aço | Vida Útil Estimada (sem tratamento) | Custo Relativo |
|---|---|---|
| Q235 sem tratamento | ~3 anos | 1x |
| Q235 + Zinco (galvanizado) | 15–20 anos | 1.5x |
| Alumínio-Zinco (Aluzinc) | 20–25 anos | 2x |
Esses dados são baseados em estudos conduzidos pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e validados por produtores de alto desempenho no Nordeste brasileiro. A diferença entre um aço simples e um tratado corretamente pode ser o diferencial entre lucro sustentável e prejuízo contínuo.
“Nossa gaiola nova com revestimento Aluzinc durou 22 anos sem substituição. Antes, trocávamos a cada 4 anos.” — José M., produtor de ovos em Pernambuco
A certificação ISO 9001 garante controle de processo rigoroso durante a produção, enquanto a CE indica conformidade com normas europeias de segurança e qualidade. Fábricas que atendem esses padrões aplicam tratamentos térmicos consistentes, evitando variações na espessura do revestimento — algo crítico para evitar pontos fracos onde a corrosão começa.
Para quem busca eficiência operacional e redução de manutenção, investir em gaiolas com Q235 + galvanização ou Aluzinc não é um custo extra — é uma estratégia de longo prazo. Um estudo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) mostra que fazendas que adotam esse padrão têm até 40% menor taxa de falhas estruturais e 25% mais eficiência no manejo das aves.